terça-feira, 31 de maio de 2016

DEPOIMENTO DO MES

Beth Mayo, cantora, 71 anos, diagnosticada com câncer de mama aos 64.

“Quando soube que tinha câncer de mama foi difícil de aceitar, foi um susto, um sofrimento. Eu não gostava de ir à quimioterapia. Eu chorava, ficava enjoada e não queria comer nada. Fiquei mais desesperada ainda porque minha irmã, a Nazaré, também adoeceu de câncer de mama na mesma época que eu. Hoje eu acho a vida maravilhosa, me sinto preparada para ela. Conheci muitas pessoas e tive todo o apoio. Agora não tenho mais medo de nada. Quero viver alegre cantando e dançando. Quis fotografar porque eu achei linda a ideia do calendário e porque sou muito vaidosa. No dia, após a sessão de fotos, fiquei arrumada ate às 2 horas da manhã. Quando vi minha foto na Exposição Amigas da Vida 2016, fiquei muito feliz.”






Maria de Nazaré de Souza, 61 anos, técnica de enfermagem, diagnosticada com câncer de mama aos 54.
“Quando soube que tinha câncer de mama foi como se não estivesse acontecendo comigo. Procurei não pensar. Simplesmente ignorei. Mas depois da cirurgia eu achei que cortei o mal pela raiz, mas foi ruim porque tenho marido e eu como mulher já me senti diminuída. Agora mudei, penso mais em mim. Quando dá eu faço as coisas quando não dá, não faço.Eu vejo a vida igual,para mim não mudou nada.Quis fotografar  por que achei o trabalho bonito e queria levantar meu astral ,ter meu dia de cinderela. No dia,após a sessão de fotos, tomei banho e não lavei o rosto, fiquei arrumada esperando minha filha chegar para me ver arrumada. Quando vi minha foto na Exposição Amigas da Vida2016, meu rosto estampado na parede, me senti  uma estrela. Aquele foi um momento mágico realmente. Agradeço a Deus e todos os envolvidos neste projeto maravilhoso.  Jamais imaginei viver isso!





As irmãs que tiveram câncer de mama em datas próximas também participaram do Calendário Amigas da Vida 2016.











3 comentários:

  1. Parabens meninas. Thereza

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  2. Lindo tudo o que vcs fazem!
    Até hoje, em agosto faz 5 anos que perdi minha esposa para o cancer de mama. Doença silenciosa e rápida. A luta foi grande e não vencemos. Agora tenho que cuidar de minha filha, preocupado com o futuro dela e de meu filho. Extensão da vida da mãe. Alerto da incapacidade de médicos(não todos) que incrivelmente, não sabem fazer um diagnóstico preciso, e com isso tirando a chance de se tratar a tempo. No meu caso o sujeito diagnosticou como mal de mondor... Muito bom a existencia de vcs! Um abraço!

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Assessoria de Imprensa da ADAMA - Associação de Amigos da Mama